O Instagram marcou mais uma publicação da atriz Regina Duarte como informação falsa. Na última sexta-feira (21), a artista compartilhou um vídeo sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando os edifícios da Praça dos Três Poderes foram depredados, em Brasília (DF).
O vídeo do post começa com um “aviso “ de que a gravação “contém imagens que a mídia não irá mostrar”. Na sequência, golpistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparecem vandalizando o patrimônio público, mas tentam culpar apoiadores do presidente Lula (PT).
A postagem foi marcada como “informação falsa” pela plataforma que informa que o conteúdo replicado pela atriz “foi analisado por verificadores independentes em outra publicação” para atestar a falsidade.
Ainda conforme o Instagram, agências de checagem concluíram que a bandeira do PT que aparece no vídeo “foi furtada no Congresso Nacional” pelos bolsonaristas ao invadirem o prédio.
Regina Duarte por compartilhar fake news
No começo de março deste ano, Regina Duarte foi punida pelo Instagram formalmente por compartilhar postagens identificadas como fake news. A rede social passou a emitir uma mensagem quando um usuário tenta segui-la, recebendo um recado sobre a série de desinformações do perfil.
“Tem certeza de que deseja seguir Regina Duarte? Esta conta publicou repetidamente informações falsas que foram analisadas por verificadores de fatos independentes ou que eram contra nossas Diretrizes da Comunidade”, diz a mensagem.
A ex-secretária especial de Cultura do governo Bolsonaro usa bastante as suas redes sociais para espalhar fake news e gerar polêmicas. No início do ano, Duarte causou revolta ao fazer uma postagem sobre a situação do povo Yanomami. Ela colocou em dúvida o fato dos indígenas estarem passando fome.
“A infância desamparada dos Yanonamis, uma gente criada à base de mandioca, feijão, verduras e peixe”, escreveu no Instagram.
Duarte também fez um comentário preconceituoso para repercutir o termo neutro “todes” usado pelo governo do presidente Lula em cerimônias oficiais. Na rede social, ela compartilhou uma montagem para debochar do termo, usado para substituir palavras que determinam gênero, utilizando o “e” no lugar de “a” e “o”.
O uso do termo “Todes” é uma forma de promover a inclusão identitária de pessoas não-binária, ou seja, que não se identificam com o gênero masculino nem com o feminino.
