Integrantes do núcleo próximo de Jair Bolsonaro consideram a atriz Regina Duarte uma bomba relógio prestes a explodir. A nova secretária de Cultura do governo, que tomou posse nesta quarta-feira (4), é tida como imprevisível, além de desligada em relação a compromissos políticos que seriam caros ao presidente. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

Nos próximos dias, Regina pode demitir ainda mais funcionários da Secretaria de Cultura, todos ligados a apoiadores de Bolsonaro. Entre os demissíveis estão nomes ligados ao deputado Marco Feliciano (sem partido) e ao escritor Olavo de Carvalho.

Segundo a Folha, Regina já teve uma derrota. Ela queria demitir Sérgio Camargo da Fundação Palmares, mas não conseguiu. Para um integrante da equipe de Bolsonaro, o governo tem bandeiras claras. Regina terá que aderir a elas e não o contrário.