“Mísseis inimigos” foram disparados neste domingo à noite contra “posições militares” do regime sírio nas províncias de Hama e Aleppo, anunciou a agência oficial Sana, que denunciou uma “agressão” sem identificar os autores.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG que conta com uma ampla rede de fontes em toda a Síria, confirmou os disparos.

A organização assegurou que “elementos iranianos” estariam mobilizados nas duas bases militares atacadas. O Irã apoia o regime de Bashar al-Assad.

O OSDH não soube apontar os responsáveis pelos ataques e não relatou vítimas.

Em 9 de abril, Israel foi acusado pelo regime sírio e seu aliado iraniano de ter realizado ataques contra uma base militar no centro da Síria.

Poucos dias depois, em 14 de abril, Washington, Paris e Londres conduziram ataques contra várias posições militares do regime, em represália a um suposto ataque químico na cidade de Duma, reduto rebelde de Ghuta Oriental, que teria feito dezenas de mortos.

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Israel e a Síria estão oficialmente em estado de guerra. As relações estão tensas à medida que três inimigos de Israel operam na Síria: o próprio regime, o Irã e o movimento libanês pró-iraniano Hezbollah.

“Não permitiremos um ancoradouro iraniano na Síria, qualquer que seja o preço a pagar”, advertiu o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, em abril.

Pelo menos 14 combatentes, incluindo sete iranianos, foram mortos no ataque de 9 de abril contra a base militar T4, na província central de Homs.

Em fevereiro, Israel atacou a mesma base militar alegando que um drone enviado pelo Irã a partir deste local havia sobrevoado seu território.


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