PEQUIM (Reuters) – A região autônoma chinesa do Tibete, que pouco tem registrado pacientes com Covid por mais de dois anos, está enfrentando uma série de novas infecções, forçando-a a impor várias restrições em sua segunda maior cidade.

O Tibete relatou uma infecção com sintomas confirmados em janeiro de 2020 e, em seguida, permaneceu livre de casos por mais de 900 dias, o melhor histórico entre as regiões e províncias chinesas sob a política da China de “tolerância zero” contra a Covid. Sua divulgação de infecções assintomáticas, que a China conta separadamente, foi menos clara.

A capital regional de Lhasa divulgou nesta segunda-feira um paciente sintomático e 17 casos assintomáticos. A cidade isolou alguns edifícios.

Muitos dos 18 casos que inicialmente deram positivo no domingo entraram em Lhasa a partir da cidade de Shigatse no início deste mês, informou a mídia apoiada pelo governo local.

Shigatse, a segunda maior cidade do Tibete com uma população de cerca de 800.000 habitantes, impôs três dias de restrições, durante os quais as pessoas são proibidas de entrar ou sair da cidade e vários locais públicos e eventos coletivos estão suspensos, disse a mídia estatal nesta segunda-feira.

A prefeitura de Ngari afirmou na segunda-feira que sua cidade de Burang registrou quatro viajantes infectados ligados a Shigatse.

(Reportagem de Roxanne Liu e Ryan Woo)