Regente titular do Coral Paulistano, a maestrina Naomi Munakata morreu aos 64 anos, vítima de coronavírus nesta quinta-feira (26). Outro membro importante do Theatro Municipal de São Paulo, Martinho Lutero Galati de Oliveira também morreu aos 66 anos por conta da doença na última quarta-feira (25).

Naomi Munakata

A maestrina foi regente do Coro da Osesp por duas décadas. Outra ocupação de Munakata era a de professora da Escola Municipal de Música de São Paulo, diretora artística e regente do Coral Jovem do Estado, regente-assistente do Coral Paulistano e professora na Faculdade Santa Marcelina e na FAAM.

“Com pesar, a Fundação Osesp recebe a notícia que Naomi Munakata, Regente Honorária do Coro da Osesp desde 2014 e que foi titular do grupo de 1995 a 2013, faleceu hoje por complicações em decorrência da Covid-19. Seremos eternamente gratos pela contribuição inestimável dada por Naomi à música coral brasileira e, especialmente, à nossa instituição. Que o tempo conforte os corações de todos nós, demais amigos e familiares”, disse a nota da Osesp.

Pelo Facebook, a diretoria do Theatro Municipal de São Paulo se pronunciou sobre a morte da regente.

“A família do Theatro Municipal está órfã. Perdemos no dia de hoje, aos 64 anos, a maestrina titular do Coral Paulistano Naomi Munakata. Os mais sinceros sentimentos aos amigos e familiares dessa grande artista que abrilhantou nosso palco nos últimos anos. Sentiremos sua falta Naomi”, disse.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) lamentou a morte da maestrina.

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“Lamento profundamente a morte da maestrina Naomi Munakata, do Coral Paulistano Mário de Andrade, do Theatro Municipal de São Paulo. Uma das mais importantes regentes brasileiras, Naomi foi também regente titular do Coro da Osesp durante duas décadas, com reconhecimento internacional. Era um orgulho para a Prefeitura de São Paulo tê-la como colaboradora”, disse Covas.

Martinho Lutero

Maestro e fundador da Rede Cultural Luther King (1970), Martinho Lutero Galati de Oliveira foi diretor artístico do Theatro Municipal paulistano.

O primeiro teste feito por Martinho para o Covid-19 deu negativo, mas o resultado do segundo constatou a doença. No entanto, o exame só saiu após a morte do maestro.

Os familiares pediram por meio de um comunicado que as homenagens ao maestro sejam reservadas a um “futuro próximo dada a gravidade da crise pela qual passamos e aos riscos de contaminação” pela doença.


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