O clima de fim de ano traz muitas lembranças: comida, bebida, diversão. Mas, dependendo do nosso estado psicológico e até das guloseimas e bebidas alcóolicas que consumimos durante esse período, o refluxo pode acabar com a nossa festa.

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Segundo Eduardo Grecco, gastrocirurgião e endoscopista do Instituto EndoVitta, o refluxo é o retorno do suco gástrico ácido do estômago para o esôfago. Ele ocorre pelo aumento da acidez gástrica devido aos hábitos alimentares e comportamentais errados.

“Comer rápido, não mastigar várias vezes, alimentação rica em gorduras e doces, bebidas alcoólicas, café, chocolate, refrigerantes, fumo, obesidade e estresse são alguns dos motivos para desenvolvermos o problema”, diz.

Durante a gravidez, o refluxo pode estar bastante presente no dia a dia da gestante. “Esse problema aparece devido às alterações hormonais que deixam o fluxo intestinal mais lento e devido ao crescimento do feto, que comprime o estômago e força a comida para cima”, continua Eduardo. 

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Os sintomas, por outro lado, são muito diversos e vão além da dor de estômago e tosse:

 – Azia ou queimação;

 – Dor epigástrio;

 – Dor torácica;

 – Tosse noturna

 – Engasgos;

 – Regurgitação;

 – Vômitos;

 – Dor de garganta;

 – Sinusite e faringite.

O médico ainda ressalta que refluxo não tem cura, mas, sim, tratamento. “Mudança de hábitos: como não deitar após comer, evitar certos alimentos, travesseiro anti-refluxo, inibidores de bomba de prótons e também os bloqueadores de canal.”


Para diagnosticar o problema é preciso realizar alguns exames: endoscopia digestiva, manometria esofágica e  pHmetria esofágica. 


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