Com casas incrustadas nas pedras, esculpidas em areia vulcânica modelando as colinas que datam de dois mil anos atrás, a Capadócia foi o cenário do mini documentário produzido por Lucas Pinhel, uma das principais referências da fotografia de viagens. Além dos vales coloridos e das formações rochosas que criam lindos refúgios de forma harmoniosa e perfeita, a produção audiovisual traz também roteiros não convencionais.
“Minha ideia foi trazer ao documentário, a oportunidade de conexão a lugares fora da rota turística da grande massa. Quero mostrar através das minhas lentes, uma maneira das pessoas observarem e entenderem a fundo o quanto os lugares podem ser especiais, da maneira mais mágica possível”, explica Lucas Pinhel.
Apostando também no lado cultural da região, como o Goreme Open Air Museum (Museu a Céu Aberto de Goreme), que abriga a Capela de São Basílio, Lucas traz uma visão com mais significados através das suas lentes. Patrimônio mundial da Unesco, o museu esculpido nas pedras é onde o visitante pode ver de perto o afresco com a imagem de São Jorge da Capadócia, que além de padroeiro da Inglaterra, é padroeiro também dos cariocas.
No minidoc, além de tudo que a região oferece e da beleza inquestionável dos balões que colorem o céu de ponta a ponta, é possível acompanhar de perto o trabalho dos alunos do curso FilmPro, idealizado pelo fotógrafo com o intuito de gerar oportunidade para aqueles que buscam ingressar no audiovisual e aprender mais sobre tudo o que envolve o processo criativo e as técnicas de edições de vídeo necessárias para uma especialização.
Uma viagem cheia de aprendizado, energia boa e muito local lindo a explorar, segundo Lucas viajar para Capadócia é “gostoso, barato, lindo e imperdível”. Um momento único para inspirar as pessoas a viajarem mais, se aventurarem e darem oportunidade de romper limites e barreiras, num lugar de beleza e paisagens capazes de tirar o fôlego.
O premiado diretor de fotografia revela através de suas lentes a sua forma de enxergar o mundo, sempre transmitindo sensações e despertando a reflexão dos seus milhares de seguidores que acompanham o seu trabalho nas redes sociais. “Ao fazer uma foto, eu quero que as pessoas vejam além da estética da imagem. Quero que elas façam uma imersão à fotografia, se sentindo parte daquele registro nas mais diversas maneiras. É sobre contar uma história”, conclui Lucas Pinhel.