Recuperado de um grave acidente no GP do Bahrein, ocorrido há pouco mais de dois meses, que marcou a sua despedida da Fórmula 1, o francês Romain Grosjean definiu o seu futuro no automobilismo. Nesta quarta-feira, o piloto de 34 anos anunciou que vai disputar a temporada de 2021 da Fórmula Indy pela equipe Dale Coyne em parceria com a Rick Ware Racing.

Mas Grosjean não vai disputar todas as corridas da categoria nos Estados Unidos. O piloto já havia afirmado há algumas semanas que estava discutindo com a família sobre correr na Fórmula Indy, especialmente pela dificuldade em correr nos ovais. No fim das contas, o acordo familiar permitiu a ele participar da maior parte da temporada, mas não os ovais.

“Estou muito empolgado com esta oportunidade de competir nos Estados Unidos, na Indy. Eu tive diversas opções na minha frente antes desta temporada e escolher a Indy foi, definitivamente, minha favorita. Apesar disso, ainda não estou pronto para os ovais”, explicou o piloto, motivado com a chance de poder ser bem mais competitivo do que nos últimos anos correndo pela Haas.

“A Indy tem um estilo nivelado como nunca vi na minha carreira, então vai ser animador brigar por pódios e vitórias novamente. Minha mão esquerda ainda está em recuperação, mas estou pronto para voltar ao carro e iniciar este novo capítulo da minha carreira”, complementou Grosjean.

A expectativa é que o francês entre no seu novo carro no próximo dia 18 para uma sessão de testes no circuito de Barber, no Alabama, onde no dia 18 de abril acontecerá a abertura da temporada de 2021 da Fórmula Indy.

FÓRMULA 1 – Grosjean falou também sobre o ano que teve em 2020 pela Haas. O francês acredita que nem mesmo o campeão Lewis Hamilton teria feito melhor se pilotasse na equipe americana. “O Hamilton nunca seria capaz de brigar por pontos com o carro da Haas do ano passado. Muito depende do carro que você pilota. Isso torna difícil a comparação entre competidores”, afirmou.

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“O (Charles) Leclerc, por exemplo, fez uma grande temporada em 2020, na minha opinião. Mas o fato do carro (da Ferrari) não ser bom não fez diferença. (George) Russell talvez seja o mais claro exemplo provando que o carro faz a diferença”, disse, lembrando do GP de Sakhir, no Bahrein, onde o britânico substituiu Hamilton, que havia contraído a covid-19, na Mercedes.


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