O número de jornalistas presos alcançou um recorde em 2020, indicou nesta terça-feira (15) a ONG americana Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), que acusou governos de todo o mundo de reprimir os meios de comunicação e alimentar a desinformação em tempos de pandemia.

Segundo o relatório anual do CPJ, 274 jornalistas foram presos e 26 profissionais da imprensa morreram este ano.

“É escandaloso e lamentável”, disse o diretor-executivo da ONG, Joel Simon, em um comunicado.

Segundo o CPJ, o país que mais prendeu jornalistas foi a China, pelo segundo ano consecutivo, com 47 deles.

Turquia, Egito, Arábia Saudita, Belarus e Etiópia também estão entre os países que mais prendem jornalistas.

As conclusões do relatório do CPJ coincidem com as do Repórteres Sem Fronteiras, que apontou em seu balanço anual publicado na segunda-feira que o número de jornalistas presos no mundo, 400, se manteve “historicamente alto” em 2020.