A rede Record é uma emissora aliada a Bolsonaro e, por isso, acaba deixando clara a preferência pelo presidente até em suas novelas. Em Gênesis, por exemplo, a empresa debochou de um hino contra a Ditadura Militar, fazendo com que muitos internautas se revoltassem.

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Lúcifer (Igor Rickli), Zeno (Leonardo Medeiros) usaram a frase “é proibido proibir” fora de contexto para justificar os comportamentos libidinosos dos moradores de Enoque. O destaque foi quando Lúcifer expulsou Noé (Noé (Oscar Magrini) de sua cidade e levou Cam (Vinícius Redd) para a “rua vermelha”, lugar julgado como “pecaminoso”, com prostitutas e álcool. Foi lá que ele disse à população para desafiar a Deus, e deturpou o hino contra a Ditadura.

A música é de Caetano Veloso e Os Mutantes, e foi apresentada no FIC (Festival Internacional da Canção), em 1968, em que os artistas foram vaiados e atingidos com tomates pelo público depois de cantar o verso. Assim como Bolsonaro despreza e minimiza assuntos sérios, como Ditadura e pandemia, a Record resolveu fazer o mesmo de forma “lúdica”, e o Twitter não gostou.