SÃO PAULO, 29 NOV (ANSA) – As autoridades eleitorais do Wisconsin concluíram neste domingo (29) a recontagem de votos pedida pelo presidente Donald Trump e confirmaram a vitória de Joe Biden no estado.   

Após a nova apuração, a vantagem do democrata sobre o republicano ainda aumentou em 87 votos, ficando em cerca de 20,5 mil, em um universo de quase 3,3 milhões. O triunfo no estado, que havia sido conquistado por Trump em 2016, garantiu 10 dos 306 votos de Biden no colégio eleitoral.   

A campanha do republicano teve de pagar US$ 3 milhões para as autoridades do Wisconsin recontarem os votos. Antes disso, a recontagem na Geórgia também já havia assegurado a vitória do democrata.   

Trump já tentou impedir as autoridades eleitorais do Michigan de certificaram o resultado no estado e acionou a Justiça para interromper a apuração na Pensilvânia, mas sem sucesso. Com o fim da recontagem, a comissão eleitoral do Wisconsin deve se reunir na terça-feira (1º) para certificar o resultado.   

Apesar da derrota nas urnas e nos tribunais, Trump insiste em questionar o sistema democrático americano e, em entrevista à Fox News – a primeira após as eleições -, disse que as eleições de 2020 foram “as mais fraudadas da história”.   

Dias atrás, no entanto, a própria Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (Cisa) do governo havia definido o pleito como o “mais seguro da história”. Por conta disso, Trump demitiu o diretor da Cisa, Chris Krebs. (ANSA).