O Brasil sinalizou ao mundo no Mundial de Ginástica Artística que irá brigar por novas medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Rebeca Andrade e Flavinha garantiram o recorde de medalhas do país nesta edição da competição: seis no total, um ouro, três pratas e dois bronzes. Rebeca ameaçou a hegemonia de Simone Biles em todas as provas, ficando com pontuações próximas da americana, e chegou a superar a adversária no salto.

Ao final da competição, o clima era de festa na Bélgica. E nem poderia ser diferente. Além de colegas, Flavinha e Rebeca são grandes amigas. E ainda mais: uma é fã da outra. Em entrevista ao SporTV após a cerimônia de premiação, as ginastas não esconderam a emoção pelas conquistas deste domingo.

“Foi o mais especial, com certeza. Com todas as ginastas do mundo, com quem eu gostaria de fazer um pódio, é com ela (Flávia Saraiva), com certeza”, declarou Rebeca, abraçando a companheira.

“É muito importante para mim. É um sonho que está sendo realizado. Um sonho de toda atleta. Mas, acho que depois de tudo que aconteceu, cirurgia… é uma sensação única. Dever cumprido, de que vale a pena lutar todos os dias. É muito bom competir, é muito bom estar aqui”, completou Flavinha.

Rebeca Andrade foi o grande destaque na Antuérpia, com pódio em todas as provas. Ela conquistou ouro no salto, prata no individual geral e no solo e bronze na trave (seu primeiro pódio). O Brasil também venceu a prata na disputa por equipes, com Rebeca e Flávia Saraiva, esta que ainda garantiu o bronze no solo.

NÃO DEU

Único nome brasileiro na barra fixa, Arthur Nory ficou apenas em sexto no Mundial de Ginástica Artística, com nota de 13,533. O ginasta caiu na final e ainda não garantiu a vaga no Jogos Olímpicos de Paris-2024. O atleta ainda pode se classificar, mas agora depende de outros fatores e eventos.