Nesta sexta-feira, o Real Madrid precisa mais do que nunca de uma das suas famosas viradas, para seguir em frente na Liga dos Campeões. Mas tem diante de si (às 16h00 de Brasília) um Manchester City que joga em casa, mas sem a presença de público, e que é comandado por um velho conhecido: Pep Guardiola.

A derrota no jogo de ida das oitavas de final, em Madri, por 2 a 1, obriga agora os merengues a marcar pelo menos dois nos ingleses.

“Vamos ter que fazer um ótimo jogo, tenho um bom time que tem suas armas, temos que pensar em passar esta fase”, disse o técnico merengue, Zinedine Zidane, em entrevista coletiva.

Uma tarefa complicada, se levarmos em conta o passado do time espanhol, que só conseguiu superar um placar adverso fora de casa em 1970.

Para tentar quebrar as estatísticas, o Real conta com Zinedine Zidane, o homem da conquista consecutiva de três Ligas dos Campeões (2016, 2017, 2018), que conseguiu dar rumo a uma equipe que estava à deriva e a tornou novamente vencedora nos últimos três meses.

“Chegamos com confiança a partir dos resultados mais recentes, mais descansados do que se a partida tivesse sido realizada em março, esperamos estar bem preparados para vencer”, disse o zagueiro Raphael Varane em entrevista coletiva nesta quinta-feira.

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– Dez vitórias consecutivas –

Após a paralisação por causa do coronavírus, o Real Madrid voltou à sua melhor forma, com dez vitórias e um empate, o que o levou a conquistar o Campeonato Espanhol.

“Antes do intervalo, estávamos em um momento difícil, mas agora é o ‘novo normal’. Eles não poderão contar com o fator público (o jogo será a portas fechadas) e isso nos favorecerá um pouco”, disse o meia Casemiro ao canal Esporte Interativo.

A pandemia, que forçou a Liga a realizar as quartas de final e a semifinal em jogo único a portas fechadas em Lisboa (Portugal), também atingiu a equipe branca, que deixou o atacante Mariano Díaz em Madri, depois de testar positivo para COVID-19.

Gareth Bale e James Rodríguez também ficaram de fora dos relacionados, enquanto o capitão Sergio Ramos não enfrenta o time inglês por cumprir suspensão automática por segundo cartão amarelo.

Bale “preferiu não jogar”, disse Zidane na quinta-feira, para explicar a ausência do galês, acrescentando que “o resto é entre ele e eu”.

– ‘Fazer nosso jogo’ –

Na frente estará um Manchester City que o Real Madrid eliminou nas semifinais de 2015-2016, mas que traz a vantagem no placar, embora isso não deva levar Pep Guardiola a ser mais conservador.

“Queremos jogar nosso jogo”, disse Guardiola nesta quinta-feira à imprensa.

“O que queremos tentar é levar o jogo a lugares onde possamos prejudicar o Real Madrid, onde podemos mostrar a qualidade de nossos jogadores”, acrescentou o técnico do City, que acha difícil contar com o atacante argentino Sergio Agüero, operado no joelho em junho.

O City busca sua primeira Liga dos Campeões, depois de terminar em segundo no campeonato inglês, longe do campeão Liverpool.


Com 102 gols nesta temporada, o melhor ataque das principais ligas europeias enfrentará o Real Madrid, o mais sólido na defesa.

A equipe de Manchester, apesar de não ter público, tentará manter o Etihad Stadium como a fortaleza em que Guardiola perdeu apenas três dos 26 jogos oficiais que disputou em casa, para dar mais um passo em direção ao tão esperado título continental.

Escalações prováveis:

Manchester City: Ederson – Zinchenko, Laporte, García, Walker – Rodri, Gündogan, De Bruyne – Silva, Sterling, Gabriel Jesús. Treinador: Pep Guardiola (ESP)

Real Madrid: Courtois – Carvajal, Varane, Militao, Mendy – Casemiro, Kroos, Modric – Rodrygo, Benzema, Hazard. Treinador: Zinedine Zidane (FRA)

Árbitro: Felix Brych (ALE).

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COURTOIS


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