Reações à prisão: direita ataca Justiça e fala em ‘perseguição’; esquerda comemora

Veja o que publicaram no X Sóstenes Cavalcante, Caroline De Toni, Jandira Feghali, Rogério Correia e outros

Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: AFP

Políticos e personalidades comentaram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã deste sábado, dia 22, na rede social X. Os ligados à direita falam em injustiça e perseguição política. Já os associados à esquerda comemoram.

O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, atacou o TSE e classificou a prisão como “a maior perseguição política da história do Brasil”. “Ele nunca roubou ninguém, diminuiu impostos pra todos os brasileiros e aumentou a arrecadação, entregou o comando do país”, escreveu no X.

A deputada Caroline De Toni (PL-SC) escreveu que a prisão de Bolsonaro é um dos “maiores absurdos já cometidos pela Justiça brasileira”. Diz que o ex-presidente é a maior liderança que a direita já teve e que ele não teria cometido crime algum. Afirma que o processo foi “absolutamente nulo” e que promete lutar.

Gustavo Gayer, deputado federal pelo PL de Goiás, questionou o fato de a prisão ter sido decretada após uma mobilização para orações em frente ao condomínio onde o ex-presidente mora. Falou ainda sobre as condições de saúde e a idade. “Querem matar Bolsonaro com requintes de crueldade”, escreveu.

Em um texto todo escrito em letras maiúsculas, o pastor Silas Malafaia atacou o ministro do Supremo Alexandre de Moraes, chamando-o de “ditador de toga”. Qualificou a prisão como covardia, injustiça e perseguição política.

Reações da esquerda

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) diz que o momento mostra que “ninguém está acima da lei” e que a democracia exige respeito às instituições com consequências para quem tenta golpeá-la. “O Brasil precisa seguir firme no caminho da justiça, da verdade e da memória para que nunca mais se repita o que vivemos.”

Rogério Correia, deputado pelo PT de Minas Gerais, diz que o senador Flávio Bolsonaro teria sido o pivô do pedido de prisão do pai. Em vídeo publicado nas redes, Flávio convocou pessoas para orar e resistir ao cumprimento de prisão em frente à casa do ex-presidente.