Razões para o La Coralina, no Caribe panamenho, ser seu próximo destino

Razões para o La Coralina, no Caribe panamenho, ser seu próximo destino

O paradisíaco arquipélago de Bocas del Toro, no Panamá, está comemorando 119 anos de fundação este mês. São cerca de 60 ilhas com cultura, fauna e flora preservadas, banhadas pelas transparentes e quentes águas do mar do Caribe, na face voltada para o Oceano Atlântico do país.

Novembro também é marcado pelo período das Festas Pátrias, como a Data Nacional da separação do território da Colômbia (3 de novembro de 1903) e a independência da Espanha, realizada por meio de uma revolta sem derramamento de sangue (28 de novembro de 1821).

Razões para o La Coralina, no Caribe panamenho, ser seu próximo destino

Isla Pájaros, em Bocas del Toro. Foto: Paty Moraes Nobre

E ainda sobram razões para esse ser seu próximo destino em qualquer época do ano. Inaugurado no final de 2021, na Isla Cólon (a maior ilha e com melhor infraestrutura da região), sob o comando do argentino Ariel Barrionuevo, o La Coralina Island House ampliou as opções para vivenciar ao máximo a região, seja para quem deseja curtir ou para quem precisa relaxar.

Arquitetura e paz “Made in Bali”

Na rota dos campeonatos mundiais de surfe, a vila de chalés e suítes ostenta estruturas suntuosas com peças importadas em contêineres diretamente de Bali, na Indonésia, cultuada pelos amantes dessa modalidade esportiva e do bem-estar. Apesar do mar calmo, praticamente “um espelho”, nessa época do ano, o arquipélago caribenho já começa a ser invadido por grandes ondas até o mês de março, e competições no mar, com presença de renomados surfistas, já estão confirmadas para 2023.

Aliado a essa influência, o spa, com massagens especiais, reflexologia, ioga ou meditação guiada, por exemplo, completa a experiência de equílibrio entre mente e corpo.

Uma das sessões mais interessantes é o banho de som, uma espécie de “técnica de cura” por meio de ruídos que atingem os chacras, como uma “acupuntura” por meio da vibração sonora e das cores.

Razões para o La Coralina, no Caribe panamenho, ser seu próximo destino

Chalés da vila La Coralina Island House: Dois andares com piscina privativa. Foto: Paty Moraes Nobre

“O bem-estar não se encontra apenas no descanso. É um estado muito mais profundo, no qual a pessoa encontra o despertar, ouve-se no silêncio natural e respeitosamente. Tendo em conta a sua consciência, age. É um ato em total anonimato, assim como nossa natureza viva. É a chave para observar cada momento de nossa existência”, reflete Gustavo Villamor, responsável pela programação anual do resort em torno do tema, à IstoÉ.

Do mar à mesa

Passeios exclusivos com barcos próprios, como uma equipada lancha e um lindo veleiro de 77 pés, dão acesso a locais isolados, como a Isla Pájaros, com mais de seis espécies de pássaros registradas unicamente nesse território. O mergulho tranquilo em meio a peixes e crustáceos torna a viagem de contemplação ainda mais inesquecível.

Razões para o La Coralina, no Caribe panamenho, ser seu próximo destino

Velejada pelo mar do Caribe panamenho

Razões para o La Coralina, no Caribe panamenho, ser seu próximo destino

Homus de pixbae do chef Rodrigo Vazquez. Foto: Paty Moraes Nobre

À mesa, as opções com ingredientes frescos e sazonais também não decepcionam. Pescados, frutos do mar e da terra, como o pixbae (coco da pupunha) e o plátano (banana), enriquecem o mix de sabores da cozinha regional e internacional do chef argentino Rodrigo Vazquez. Até a tradicional parrilla, churrasco com técnica e cortes dos hermanos do sul, tem seu lugar garantido em torno do fogo em noites de luar.

Como a área é a maior região cacaueira do Panamá, as criações em chocolate do chef confeiteiro David Mendoza também surpreendem, não apenas pela qualidade, mas também pela perfeição nos detalhes.

Outra grata surpresa sensorial é reservada aos apaixonados por café, já que os grãos panamenhos estão entre os mais apreciados do mundo.

Razões para o La Coralina, no Caribe panamenho, ser seu próximo destino

La Coralina Paunch Beach: Vinho, drinques, quitutes para compartilhar e DJ na praia

Um passeio pelo povoado, ponto de encontro de moradores e mochileiros de todo o mundo, pode ser uma boa opção para curtir os bares com música e bebidas panamenhas, que animam as noites sem chuva. Mas é preciso ficar atento às restrições, como não ingerir bebidas alcoólicas ou caminhar em trajes de banho pelas ruas.

Como chegar

Do Brasil a Bocas del Toro, é preciso pegar dois voos e trocar de aeroporto uma vez.

O voo direto de São Paulo à Cidade do Panamá, na Costa do Pacífico, é feito pela Copa Airlines e dura cerca de sete horas com direito a uma refeição a bordo. A apresentação do Certificado Internacional de Febre Amarela é obrigatório na hora do embarque.

Já na capital panamenha, é a empresa Air Panamá que cruza o país rumo ao Atlântico em 45 minutos, com voo direto para o arquipélago três vezes ao dia.

O dinheiro local é o Balboa, que equivale a um dólar americano, moeda também corrente no país.

Razões para o La Coralina, no Caribe panamenho, ser seu próximo destino

Com estruturas importadas de Bali, a vila demorou 5 anos para ficar pronta. Foto: Paty Moraes Nobre