A ex-garota de programa Raquel Pacheco, conhecido como Bruno Surfistinha, fez uma live em seu perfil no Instagram e relembrou detalhes de sua vida quando ainda atuava como profissional do sexo.
“Muita gente fala que eu tenho sorte, mas tive que aguentar coisas difíceis nos três anos em que me prostituí”, começou Raquel.
“Os vários sacos fedidos que eu tive que cheirar… os bafos que eu tive que aturar… tem um monte, mesmo quem toma banho, não sei o que acontece. Isso foi bem nojento na época. Quando as pessoas falam de mim, dizem que eu tive sorte, quero ver fazer isso durante três anos”, declarou.
“A maioria [de seus clientes] não era bom de cama. Saí com vários homens que eram bons de cama, inclusive fiz caridade (não cobrou programa). No filme tem essa cena. Fiz caridade, sim. Porque eu estava tão acostumada com sexo ruim, que quando aparecia uma pessoa que me fazia gozar de verdade, eu ficava sem graça de cobrar”, avisou.
“O sexo oral, principalmente, era muito difícil. Só quem é mulher sabe o quanto os homens não sabem chupar… eu não aguento. O mínimo que um homem tem que saber fazer, é chupar uma mulher. O mínimo… é difícil. Não sabem nem onde fica o clitóris. Acho que o problema é que muitos homens não se interessam por conhecer o corpo da mulher, é machista, macho escroto… que acha que não tem que se esforçar. O filme pornô também estraga. Eles se espelham no que estão vendo, e esquecem que aquilo é um filme, esquecem a vida real. Não é daquele jeito”, completou.
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