Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu o restabelecimento da prisão preventiva do empresário Jacob Barata Filho e de outras seis pessoas.

Barata é alvo de uma investigação que apura um suposto esquema de pagamento de propina a políticos e de fraudes em contratos do governo do Rio de Janeiro com empresas de transporte público.

Na semana passada, a Segunda Turma do STF decidiu por 3 a 1 referendar a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, que em agosto mandou soltar Jacob Barata Filho e o colocou em recolhimento domiciliar noturno.

Na manifestação, Raquel reforça a necessidade de restabelecer a prisão preventiva, “tanto para garantia da ordem pública quanto para assegurar a aplicação da lei penal”.

A defesa de Jacob Barata Filho afirma que o parecer da PGR perdeu o objeto com a decisão da Segunda Turma do STF, que substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares.