Raphael Veiga aprovou a postura do Palmeiras no duelo de ida da semifinal da Copa Libertadores. O meia entende que o time alviverde não adotou uma conduta extremamente defensiva no empate sem gols com o Atlético-MG no Allianz Parque. O jogador afirmou que a proposta desenhada era atacar o que o rival mineiro tinha de melhor.

“A gente tem um modelo de jogo, marcamos forte, também saímos no contra-ataque. A gente sabia que o Atlético-MG ficaria muito com a bola. Não que a gente tenha entrado só para marcar, mas tivemos inteligência dentro daquilo que a gente se propôs a fazer”, disse Veiga.

Depois do 0 a 0 com raríssimas oportunidades – a melhor delas o pênalti desperdiçado por Hulk – e apenas dois chutes a gol, Veiga disse que nem sempre é possível “criar 30 oportunidades de gol” e afirmou que o roteiro do jogo poderia ter sido favorável ao Palmeiras se houvesse mais precisão nos passes.

“Acho que se a gente tivesse acertado alguns passes em bolas que roubamos sabendo atacar os espaços teríamos melhor êxito. Mas não tem que ficar lamentando. Tem mais um jogo e vamos focar nele, treinar e descansar pra chegar na final”, observou o jogador.

A estratégia para o jogo de volta, diz Veiga, será jogar com mais intensidade. “Vamos competir, sermos intensos. Jogos assim sabemos que detalhes e lances pontuais definem a partida.”

Palmeiras e Atlético-MG voltam a se enfrentar na terça-feira da próxima semana, no Mineirão. A partida definirá o primeiro finalista da Libertadores. O estádio terá 30% de sua capacidade ocupada depois que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, voltou a autorizar a presença de público. Todos os ingressos já foram vendidos.