A notícia sobre a nova cirurgia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu alguns parlamentares governistas, embora parte da bancada tenha demonstrado neutralidade em relação ao procedimento. O petista deve se submeter a um novo procedimento endovascular nesta quinta-feira, 12.

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A informação chegou ao conhecimento de um deputado enquanto ele conversava com a reportagem do site IstoÉ. Durante a conversa, o parlamentar expressou surpresa e preocupação com a nova cirurgia, destacando a idade avançada do presidente como um fator que pode aumentar os receios sobre sua saúde.

Outra parlamentar do partido compartilhou a mesma preocupação inicialmente, mas afirmou que a garantia de baixo risco dada pela equipe médica ajudou a tranquilizar a base governista. No entanto, ela destacou que a expectativa de que Lula estivesse em Brasília na próxima semana provavelmente será frustrada devido ao novo procedimento.

Apesar das apreensões entre os aliados, o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues, buscou minimizar os temores. Ele afirmou que o procedimento já estava previsto e que havia comunicado a situação a alguns aliados após conversar com pessoas próximas ao presidente.

Lula foi internado na última segunda-feira, 9, após sentir fortes dores de cabeça ao longo do dia. À noite, foi diagnosticado com uma hemorragia intracraniana e submetido a uma cirurgia para corrigir o problema. O novo procedimento está programado para a manhã desta quinta-feira.

A equipe médica do presidente garante que não há riscos significativos e informa que Lula está consciente e se comunica normalmente. As visitas seguem restritas, sendo permitidas apenas à primeira-dama, a poucos assessores e à equipe médica que o acompanha.