Ramon Menezes foi efetivado como treinador do Vasco ainda em março, após a saída de Abel Braga do comando da equipe. Desde então foram mais de dois meses até o time de São Januário voltar a atuar, e retornou com algumas novidades. Uma das marcas do “Novo Cruz-Maltino” é a participação de atletas antes renegados.

Claudio Winck e Bruno César estavam afastados do elenco desde janeiro. O lateral-direito foi reintegrado pouco antes da mudança no comando, enquanto o meia voltou ao grupo durante a paralisação de atividades presenciais. Outra novidade foi a opção por Fellipe Bastos de titular. O volante tem alta rejeição da torcida e não havia jogado ainda.

– O resgate é importante. Todo mundo é importante. A evolução do Fellipe já era nítida nos treinamentos. De comportamento, ideia de jogo. E a própria função. Eu falei lá atrás que, no futebol, é importante entrar em campo sabendo o que e como fazer. É um jogador com uma brilhante parte técnica, chute de fora da área, enxerga o jogo como poucos. Vinha fazendo isso, crescendo na parte física – valorizou Ramon, após o jogo.

Ao utilizar jogadores antes reservas, o treinador chacoalha o elenco e aumenta o leque de atletas com confiança, entrosamento e ritmo de jogo. No caso de Claudio Winck, pouco utilizado desde que foi contratado, ainda para 2019, a participação no segundo tempo do jogo contra o Macaé foi ainda mais especial.

– Muito feliz em voltar a jogar. Já podemos perceber a evolução do Vasco com o Ramon, tem sido um grande trabalho. O grupo confia nele e na sua capacidade de manter e aprimorar o nível apresentado neste primeiro desafio – exaltou, ao LANCE!.

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Ramon colocou em campo um time com mudanças táticas e retornos. E faz questão de deixar aberta a briga por vagas no time.

– O Vinícius é um jovem jogador, muito promissor, que precisa ser orientado. Jogou numa faixa de campo que nos deu muita opção, conseguiu fazer o facão, que é a jogada mais forte dele. Temos também o Lucas Santos, que pode fazer essa função. Um ano atrás, estava até com mercado para fora. Esse resgate também… ele tem tudo para voltar a ser o Lucas Santos que a gente espera. Temos o (Gabriel) Pec, temos jovens jogadores que precisam ser trabalhados: o Talles, que, hoje, é uma realidade… optamos, hoje (último domingo), pela substituição, mas entendemos a importância dele. Raul sempre jogou, Werley… Guarín é superimportante – completou.

Em tempos de vacas magras, o Vasco usa os jogadores que tem para tentar evoluir. No primeiro jogo de Ramon Menezes à frente do time, deu resultado.


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