O lateral-esquerdo Ramon, do Flamengo, foi indiciado por homicídio culposo por ter atropelado e matado o ciclista Jonatas Davi dos Santos, em acidente no dia 4 de dezembro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De acordo com da 16ª DP, os dois foram imprudentes no episódio: o atleta dirigia entre 20% a 50% acima da velocidade permitida, enquanto a vítima cruzava as faixas com o sinal aberto para os carros, publicou o Extra.

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As informações são do documento assinado pelo delegado Leandro Gontijo, titular da 16ª DP, da Barra da Tijuca. Foram analisadas as imagens das câmeras de segurança e os radares eletrônicos do local do acidente, as quais mostram que o Honda Civic que Ramon dirigia não teria avançado o sinal, mas estava em velocidade considerada de 102 km/h – a velocidade máxima permitida na faixa lateral da Avenida das Américas é de 70 km/h.

“Cabe ressaltar que, conforme o art. 58 do CTB, “nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores”, e que apesar do local não ser dotado de uma ciclofaixa, o ciclista não poderia ter se afastado dos bordos da pista, iniciando uma manobra que culminou em sua morte”, pondera o delegado, no documento.

As imagens também mostraram Ramon saindo do Honda Civic para socorrer Jonatas. O jogador do Flamengo também acionou o Corpo de Bombeiros, e a vítima chegou a ser levada para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu.

— Realizamos diversas diligências, como a checagem de local, do tempo de semáforo, das imagens câmeras, além da oitiva de testemunhas, algumas delas, inclusive se dispuseram voluntariamente a informar que Ramon prestou auxílio. Concluímos que o condutor da bicicleta também contribuiu para o acidente, pois atravessou com o sinal aberto para veículos, conforme ficou demonstrado com a foto da multa, havendo a imagem do sinal verde. Porém, as investigações comprovaram que Ramon estava em velocidade incompatível com a via — explicou o delegado Leandro Gontijo, ao GLOBO.