O atacante Rony, destaque do Athletico Paranaense da vitória por 1 a 0 em casa, na primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana contra o River Plate, diz ter a receita para que a equipe brasileira conquiste a taça do torneio, nesta quinta-feira, em Buenos Aires: manter a mesma pegada que o time demonstrou contra o Boca Juniors, em jogos recentes válidos pela Copa Libertadores. “Queremos fazer história”, avisou.

“A pressão deles (dos argentinos) dentro de casa é diferente. Tivemos esse exemplo contra o Boca, mas soubemos suportar e fizemos um grande jogo. Treinamos muito e sabemos o que precisamos fazer em campo, com a mesma pegada da primeira partida (desta decisão da Recopa). Garra e gana não faltarão”, comentou o jogador nesta quarta-feira, referindo-se ao duelo contra o arquirrival do River Plate, pela primeira fase da Libertadores, vencido pela equipe da casa por 2 a 1.

Para esta quinta-feira, o atacante afirmou esperar que o time paranaense sofra menos para obter ao menos um empate, resultado que já garante o título à equipe comandada pelo técnico Tiago Nunes. Para isso, garante, não faltará disposição.

“Todos os jogos encaro como uma final, mas este é especial. São só dois jogos e queremos fazer história. Quando cheguei aqui, falei que queria marcar meu nome no clube e espero deixar mais uma parte dessa história amanhã (quinta-feira), levantando outra uma taça. Quem sabe eu possa marcar o gol do título”, projetou o atleta de 24 anos, que deu a assistência para que Marco Ruben decretasse o triunfo de sua equipe na quarta-feira da semana passada, na Arena da Baixada.

Após um atraso devido à greve geral que ocorre Argentina, a delegação do Athletico chegou a Buenos Aires na última terça-feira e ainda realizará uma atividade fechada à imprensa no campo do San Lorenzo, nesta quarta. Antes disso, comissão técnica e jogadores fizeram um rápido reconhecimento do gramado do estádio Monumental de Nuñez, local da partida decisiva.

O jogo está marcado para as 21h30 (Brasília) desta quinta-feira. O empate dá o título aos paranaenses. Qualquer vitória do River por dois ou mais gols de diferença faz com que a taça permaneça em Buenos Aires. Não há peso maior para os gols marcados fora de casa para efeito de desempate e qualquer triunfo dos mandantes por vantagem mínima leva a decisão da taça para os pênaltis.

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