A pandemia chegou, se instalou e está demorando mais do que o imaginado. Com isso é preciso conviver com os efeitos dela por mais tempo também. Umas das questões que anda preocupando profissionais de saúde do mundo inteiro são os hábitos alimentares das crianças e adolescentes durante este período. Alguns estudos demonstram que mudanças ocorreram tanto para o bem quanto para o mal.

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Algumas famílias aproveitaram a oportunidade para se conectarem com o alimento de uma forma mais saudável, indo para a cozinha preparando a própria comida, trazendo as crianças para dividirem essa experiência, assim como recuperaram o hábito perdido, pela correria do dia a dia, de sentar-se à mesa em família e compartilharem uma refeição. O reflexo disso foi o aumento no consumo de frutas, legumes e verduras por parte da população.

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Por outro lado, os aplicativos de delivery e fast food nunca trabalharam tanto, aumentando o consumo de alimentos altamente calóricos, pouco nutritivos, ricos em açúcares, gordura saturada e ultraprocessados. Chamando a atenção dos profissionais de saúde para um tema que já estava arrepiando a todos antes mesmo de a pandemia chegar: a obesidade infantil.

No mundo temos 124 milhões de crianças e jovens com obesidade. No Brasil para cada 3 crianças 1 está com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade), e os números não param de crescer. Segundo a Organização Pan Americana de Saúde, se as tendências atuais se mantiverem até 2022, teremos mais crianças e adolescentes obesos do que com desnutrição moderada e grave. A Organização Mundial de Saúde estima que em 2025 teremos 11.3 milhões de brasileirinhos obesos, esses dados são assustadores.

É preciso potencializar opções de qualidade nos alimentos oferecidos às crianças, estimular o consumo dos alimentos coloridos de verdade, como frutas, legumes e verduras diariamente, e não com corantes artificiais: balas, jujubas, cereais matinais, chocolates… Uma mensagem simples, lúdica e fácil de qualquer criança entender é orientar que elas tenham, pelo menos, 5 cores no prato. Essa é uma equação simples e tem como base a dupla clássica do prato de qualquer brasileiro: arroz e feijão, que já matam 2 cores, adicionando uma proteína (animal ou vegetal) e mais 2 vegetais se completa as 5 cores no prato. As frutas podem ser incluídas nos lanches e sobremesas.

O hábito de comer vegetais frescos aumenta consideravelmente o consumo de vitaminas, minerais e fibras, nutrientes fundamentais para o bom desenvolvimento e crescimento dos bebês, crianças e jovens, para a manutenção da saúde dos adultos e para o envelhecimento com menos complicações para os idosos. Portanto não importa a idade fazer um prato colorido e comer comida de verdade previne doenças e asseguram qualidade de vida.

Garantir as 5 cores no prato pode parecer uma tarefa difícil para algumas famílias, mas sabendo da importância e relevância das boas escolhas alimentares é possível incluir esse hábito desde as primeiras papinhas do bebê, ainda na fase de introdução alimentar. Saiba como neste curso.

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