A vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump se encontraram frente a frente pela primeira vez na noite de terça-feira, 10, durante um debate realizado na Filadélfia, Pensilvânia (EUA), pela disputa à Casa Branca. Para a maioria da imprensa internacional, a candidata democrata foi a grande vencedora, pois se mostrou “afiada”, enquanto o republicano estava “perdido”.

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Depois do debate, o portal “Predictt” apontou a probabilidade de que a vitória de Harris subiu de 53% para 56%. Já o “Financial Times” avaliou que a vice-presidente “desferiu uma série de golpes em Donald Trump em questões que iam de aborto a sua aptidão para o cargo, colocando seu rival em desvantagem”.

Já o “Washington Post” classificou o discurso da democrata como “contundente e inflamado” ao atacar o ex-presidente e expor “sua preocupação consigo mesmo, ao mesmo tempo em que o pressionava a responder questões como aborto, democracia e política externa”. O “The Wall Street” teve uma visão semelhante e afirmou que Kamala provocou Trump ao abordar as condenações por crimes graves contra o republicano.

O jornal britânico “The Guardian” disse que o debate foi acalorado e “saiu dos trilhos várias vezes, enquanto Trump fazia afirmações bizarras e muitas vezes cheias de mentiras”. Para o “The New York Times”, Kamala usou a “linguagem corporal como arma”.

A CNN, em parceria com a empresa SSRS, realizou um levantamento que mostrou que 37% dos entrevistados apontaram Donald Trump como vencedor do debate. Antes do evento, 50% disseram que seria Kamala Harris e 50%, o ex-presidente.

Dentre os apoiadores da democrata, 96% afirmaram que ela teve uma boa participação, enquanto 69% dos apoiadores de Trump atribuíram a ele o melhor desempenho. O levantamento ainda mostrou que os eleitores que assistiram ao debate melhoraram suas impressões em relação à democrata.