O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) denunciou nesta sexta-feira, 21, 12 empresários, delegados e policiais suspeitos de ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital) por lavagem de dinheiro, peculato e corrupção passiva. O órgão confiscou R$ 40 milhões dos investigados, que atuavam em um esquema na zona leste da capital paulista.
De acordo com as autoridades, os 12 integravam um grupo no qual Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos (SP) em 8 de novembro de 2024, exercia um “papel estruturante”.
+ Tarcísio decreta normas para a extinção da EMTU em SP
+ ‘Vergonhoso’, diz Netinho de Paula sobre acusação de pegar dinheiro com agiota do PCC
Conforme o MP, os empresários denunciados estariam relacionados a atividades do PCC na lavagem de dinheiro vindo do tráfico de drogas, enquanto os delegados e policiais seriam responsáveis por blindar a facção de investigações e perseguir adversários.
Os 12 denunciados são:
- Ademir Pereira de Andrade – empresário
- Ahmed Hassan Saleh – advogado conhecido como “Mude”;
- Alberto Pereira Matheus Júnior – delegado da Polícia Civil de São Paulo;
- Danielle Bezerra dos Santos – esposa do policial civil conhecido como “Rogerinho”
- Eduardo Lopes Monteiro – investigador da Polícia Civil de São Paulo;
- Fabio Baena Martin – delegado da Polícia Civil de São Paulo;
- Marcelo Marques de Souza – investigador da Polícia Civil de São Paulo conhecido como “Bombom”;
- Marcelo Roberto Ruggieri – investigador da Polícia Civil de São Paulo conhecido como “Xará”;
- Robinson Granger de Moura – empresário conhecido como “Molly”;
- Rogerio de Almeida Felicio – policial civil conhecido como “Rogerinho”;
- Valdenir Paulo de Almeida – policial civil conhecido como “Xixo”;
- Valmir Pinheiro – policial civil conhecido como “Bolsonaro”.
*Com informações do Estadão