Joga pedra no Brasil, toca a raiva no Brasil, não devia apanhar, mas tá fácil de cuspir, quem ajuda o povo agora, quem salva o Brasil?

Gosto muito de você meu Brasil. De te ver chegar no mar. Tua luz tua gente… boa. Mas para entristecer meu Brasil, esse coração da gente, basta ficar olhando a… política.

As vezes no silêncio da noite eu fico imaginando nós dois, eu fico aqui escrevendo acordado, só antes, sem agora, nem depois.

Joga pedra no Brasil, expande a raiva no Brasil, nem devia apanhar, mas tá fácil de cuspir, quem ajuda o povo agora, quem salva o Brasil.

É só briga de leão, desde o café da manhã, arrastando meu país como um imã; e o meu coração é pó, já não tem mais cor, quando a vida nos castiga com dor.

Porquê você nos deixa tão tristes? Que a gente sente a falta de paz. Tô me sentindo desesperado. Não sou, mas quero ser o seu povo, mesmo quando um carinho não vem. Estou perdendo meus desejos e planos, eu abro para você, mas não tem.

Joga pedra no Brasil, enche a raiva no Brasil, nem devia apanhar, mas tá fácil de cuspir, quem ajuda o povo agora quem salva o Brasil.

Sabe lá, o que é eu ter e não te querer dar. E quem será que vai reparar nos arredores do medo que o futuro morreu. Sei só eu? Será que meu futuro morreu?

Porque você me esquece e some? Se não se interessa pelo bem. E ele de repente nos ganha? Quando a gente sofre, é claro que a gente chora, fala que me ama, mas só fica me dando fora. Você sempre me engana, mas a gente é que está dura, onde está você agora?

Quem será na correnteza da dor que vai saber se guiar, a nave em breve ao vento afunda pesada e berra, toda a guerra, que um dia o decoro levou. Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar.

O teu corpo é dos errantes, lavajatos retirantes, é de quem nos rouba tudo. És um poço de bondade e é por isso que os corruptos vivem sempre a repetir:

Joga pedra no Brasil, toca raiva no Brasil, nem devia apanhar, mas tá fácil de cuspir, quem ajuda o povo agora, quem salva o Brasil.