Quem economiza vai mais longe
Sem novas modificações, a Reforma da Previdência aprovada pela Câmara deve gerar uma economia de cerca de R$ 900 bilhões aos cofres públicos nos próximos dez anos. Nas décadas seguintes, esse montante deve crescer. Em 20 anos ou pouco mais, poderá totalizar quase R$ 4 trilhões. Nas décadas adiante, continuaria aumentando. Inicialmente, a remodelação reduzirá o crescimento do déficit previdenciário. Somando União, estados, municípios e INSS, o saldo negativo atingirá cerca de R$ 400 bilhões só em 2019. Sem a reforma, chegaria a R$ 450 bilhões em 2020.
Com um rombo menor, menos recursos do orçamento serão direcionados para cobri-lo. Para bancar o déficit da Previdência, investimentos em educação pública estão em queda desde 2013, enquanto os gastos no Sistema Único de Saúde (SUS) caem desde 2015 e os investimentos em infraestrutura foram, só no ano passado, os menores nas últimas sete décadas.
Ao longo do tempo, a Reforma da Previdência criará condições para reverter este quadro. Além disso, abrirá espaço para que o Brasil faça uma Reforma Tributária que simplifique nosso sistema sem ter que elevar impostos e contribuições, como aconteceria obrigatoriamente caso não reformássemos a Previdência.
Não menos fundamental, a remodelação previdenciária reverterá o crescimento da dívida pública. Sem isso, o Brasil viveria uma crise fiscal e econômica ainda mais grave do que a última. Com tal risco afastado com segurança, empresas poderão tirar das gavetas seus planos de investimentos. Com mais recursos disponíveis, serão gerados mais empregos, renda e crescimento econômico, criando um círculo virtuoso.
Muitos destes investimentos virão de fora, derrubando a cotação do dólar, o que reduzirá o preço de produtos importados, colaborando para derrubar a inflação e criando condições para que os juros caiam, aumentando a oferta de crédito.
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Em resumo, além de permitir que mais recursos cheguem para a saúde, educação e infraestrutura, daqui algum tempo o corte de gastos gerado pela reforma fará a economia do Brasil acelerar. A expectativa é que os resultados apareçam a partir do final deste ano ou início do ano que vem. Não por acaso, a Bolsa de Valores não para de bater recordes.
O corte de gastos gerado pela reforma previdenciária fará o Brasil acelerar. A expectativa é que os resultados apareçam a partir do final deste ano
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Ricardo Amorim