A zagueira, capitã e estrela da seleção francesa Wendie Renard ainda é dúvida para a partida contra o Brasil, neste sábado, às 7h (horário de Brasília), pelo Grupo F da Copa do Mundo. Aos 33 anos, a jogadora do Lyon já conquistou oito troféus da Liga dos Campeões e é a principal liderança da seleção europeia.

A atleta, no entanto, se machucou durante o jogo da primeira rodada, contra a Jamaica. Com dores no tornozelo esquerdo, sua escalação no sábado virou dúvida. Após não treinar com a equipe durante alguns dias, Wendie voltou às atividades em conjunto com suas companheiras nesta sexta-feira, véspera da partida.

O tom adotado pela comissão técnica, no entanto, ainda é de dúvida. “Não temos 100% de certeza agora, saberemos amanhã (sábado). Ela tomará a decisão. Não cabe a mim. Ela conhece o próprio corpo e é experiente. Precisamos dela, mas precisamos dela conforme avançarmos na competição”, afirmou o treinador Hervé Renard.

Com quatro Mundiais disputados pela França, Wendie é a principal jogadora da história da seleção. E é exatamente por isso que, no começo do ano, o anúncio de que ela não participaria da edição deste ano chocou o mundo futebolístico.

Há cerca de cinco meses, ela anunciou que estava deixando a seleção após uma série de desentendimentos com a então técnica, Corinne Deacon. De acordo com a zagueira, ela queria “preservar sua saúde mental”. As atacantes Kadidiatou Diani e Marie-Antoinette Katoto seguiram o caminho da capitã.

A relação da treinadora com o elenco já não era das melhores e, após serem eliminadas na Eurocopa de 2022, a debandada ocorreu. A Federação Francesa de Futebol agiu rápido, demitiu Corinne e contratou Hervé Renard (que não tem ligação familiar com Wendie, apesar do sobrenome) para comandar o time na Copa do Mundo. Wendie, então, retornou a seleção e agora sonha com a conquista do seu primeiro Mundial.