Quem é Sidônio Palmeira, escolhido por Lula para assumir a Secom

Ricardo Stuckert/Presidência da República
Lula e Sidônio Palmeira, novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta terça-feira, 7, que Sidônio Palmeira será o novo nome à frente da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Ele substituirá o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), cuja demissão foi motivada por resultados considerados insatisfatórios sobre as ações do governo.

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A Secom tem a função de planejar e executar a comunicação do poder federal, divulgando ações e programas governamentais. A secretaria é importante para manter a imagem e relacionamento midiático do comando executivo.

Conheça Sidônio Palmeira

O baiano Sidônio Palmeira é formado em engenharia e tem envolvimento com movimentos sociais há anos. A primeira campanha dele ocorreu em 1992, auxiliando a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) a vencer a corrida pela prefeitura de Salvador.

O novo ministro é publicitário e já comandou o marketing da campanha de Lula em 2022, o que conquistou a confiança do petista. Apesar disso, a conexão de Sidônio com o Partido dos Trabalhadores começa ainda em 2006, quando iniciava-se o ciclo de vitórias da legenda na região Nordeste.

Sidônio participou da eleição e reeleição do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, em 2006 e 2010 –  repetindo o processo com Rui Costa. Foi justamente por indicação de Jaques e Rui que o publicitário voltou às maratonas eleitorais em 2022.

Durante a campanha vencedora, Sidônio preparou Lula para os debates e manteve o foco em canais de rádio, internet e televisão. Ao fim da corrida, ele foi convidado para participar do governo, mas recusou o convite – todavia, o marketeiro permaneceu auxiliando as atividades de comunicação federal. 

Sidônio Palmeira passou, então, a ser considerado para o cargo de ministro de Comunicações. Durante esse período, ele também apoiou ministérios com formulação de discursos. A fala de Fernando Haddad (PT) sobre a isenção do imposto de renda, por exemplo, foi arquitetada pelo publicitário.