Expulsa do PL após ser identificada em mensagens de áudio cobrando R$ 100 mil em “cashback” de emendas parlamentares para municípios de São Paulo, Amanda Servidoni teve trajetória conhecida na prefeitura de Rio Claro, no interior paulista, e no partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ela estava filiada ao PL em Rio Claro e atuava como presidente do projeto social “Mulheres pela Fé”, apadrinhado pela secretária de Políticas para a Mulher do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), Valéria Bolsonaro (PL). Elas organizavam eventos e ações partidárias voltadas à militância feminina em conjunto.
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Antes de exercer atividades na legenda, Amanda ocupou cargos comissionados na administração municipal de Rio Claro, incluindo o de chefe de gabinete do vice-prefeito — do qual foi exonerada.
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Expulsa do PL
Conforme revelou o site Metrópoles, em áudios atribuídos a Amanda, ela pede um “cashback” de R$ 100 mil sobre o envio de verbas de emendas parlamentares.
“Ele vai gastar 100 mil com a pista, entendeu? E nós estamos dando 300 [mil]. Desses 300 eu quero pelo menos uns 100, entendeu? Não quero 10%, filho. Vocês não sabem fazer negócio”, teria dito.
Após a repercussão da denúncia, o diretório municipal do PL em Rio Claro decidiu, por unanimidade, expulsar Amanda por entender que sua conduta prejudicou a imagem do partido.