Responsável por um condomínio com 390 apartamentos no bairro na zonal sul de São Paulo, o síndico Nilson Brizoti conta que, desde que a nova regulamentação entrou em vigor, ficou mais fácil a negociação com os devedores. “Vejo um pouco mais de receptividade (por parte dos moradores), com as pessoas tentando negociar o que devem.”

Brizoti estima que pelo menos 40 condôminos estejam hoje inadimplentes em seu prédio, situação que se agravou principalmente ao longo do ano passado. Foi quando a administração decidiu contratar uma assessoria financeira. “Já pensávamos em ter o serviço há algum tempo, mas com a crise mostrou-se uma decisão muito acertada.”

Para a gerente de relacionamento com o cliente da Lello, Angélica Arbex, os efeitos da recuperação econômica ainda são pouco sentidos na prática. O crescimento de acordos que se verifica agora são fruto das regras mais duras. “Recomendamos aos síndicos que diferenciem o inadimplente que está com dificuldades financeiras daquele crônico, que deve há anos.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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