O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não divulgou atestado de Covid nem quem assina o laudo. A Coluna pediu ontem de manhã publicidade do documento à Presidência e ao Ministério. O Covid-19 o blindou de explicar a gestão desastrosa em debates na ONU, e o livrou da CPI em Brasília.

Mas em Brasília a situação do ministro começa a se complicar politicamente e administrativamente. Embora tenha seguido ordem do presidente Jair Bolsonaro ao suspender a vacinação de adolescentes contra Covid-19, o ministro Queiroga passa por fritura e balança no cargo.

Da parte de parlamentares, principalmente aliados do Planalto, permanece a insatisfação com a gestão das superintendência nos Estados, como no Rio de Janeiro.

Queiroga é bombardeado também por órgãos da pasta, como o Conselho Nacional de Saúde e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19. Os técnicos, aliás, sugeriram recuo na recomendação da suspensão da vacina.

Sobre outra ordem do presidente, de antecipar o fim da obrigatoriedade de uso da máscara em locais públicos (prevista para novembro), o ministro desconversa.

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