Respondendo as perguntas que fiz no título desta coluna, começo pelo Brasil: um país com 330 mil mortos por Covid-19, numa razão diária de quase 4 mil vítimas fatais, com 80 mil novos doentes por dia, tendo seu sistema público de saúde colapsado, prestes a assistir ao mesmo colapso no sistema de saúde privado, na iminência da falta de oxigênio e de remédios para intubação, sem vacinas, sem ações governamentais conjuntas, atual epicentro mundial da pandemia, responsável por quase 50% das mortes por Covid, na última semana, em todo o mundo, incapaz, inclusive, de enterrar seus mortos.

STF: uma casa de decisões políticas e não, constitucionais, onde a lei deixou de ser o norte para se tornar justificativa de julgados monocráticos, movidos por interesses pessoais, sejam ideológicos, políticos ou empresariais, carente de respeito e confiança pela sociedade, com a reputação no subsolo do porão, constituída por ministros considerados (pela maioria absoluta da população) despreparados, corruptos, corporativistas, indignos, ditadores, ilegais e outras características mais, nada abonadoras, perdida em disputas de ego e de poder, insensível ao sofrimento da nação, presa em seus próprios labirintos.

Ministro: recentemente indicado por Bolsonaro, por suas características bolsonaristas, para fazer bolsonarices. Mas tudo bem. Ele tem apenas 48 anos. Trinta anos passam rapidinho.