20/04/2018 - 18:00
Ellen Rocche recebe muitas mensagens de mulheres que vivem situação semelhante à de Suzy, a personagem que descobre que o marido é gay na novela “O Outro Lado do Paraíso”. “Algumas prestam solidariedade, outras dão dicas. O mais difícil é quando pedem conselho”, conta à GENTE. “Procuro não me manifestar. No máximo, digo ‘Olha, tem que saber lidar…” Elogiadíssima pela beleza nesta foto em que foi transmutada em boneca, de Vinicius Mochizuki para a revista Canal Extra, a atriz elogia o ensaio mas desconversa: “Me considero só ajeitadinha.” Ellen lembra que foi recusada por várias agências de modelo e afirma que a beleza é útil para abrir portas, “mas, na carreira, uma pessoa bonita tem que provar três vezes mais a sua competência”.
Da faxina para as passarelas
Mineira de Santana da Vargem, interior de Minas Gerais, Maria Oliveira é o que se chama de “novo rosto da moda”. Aos 19 anos e com 1.80m de altura, ela vai desfilar na São Paulo Fashion Week como aposta da Way Models, deixando para trás o passado de faxineira. As diárias de R$ 80 que conseguia pelo trabalho braçal ajudavam no orçamento da família até ano passado, quando estampou vários editoriais de moda. Atualmente, o esforço que ela faz é somente para investir na carreira: “Faço aulas de inglês e atividade física. Estou morando em São Paulo e sonho viajar o mundo, ficar reconhecida pelo meu trabalho e poder ajudar minha família”.
Maldades passam
O cantor Júnior Lima começou a conviver com a fama aos seis anos. Mas, enquanto puder, parece que irá manter o filho Otto, de seis meses, bem longe dos olhares públicos. O irmão de Sandy desabafou recentemente no canal do YouTube Ilha de Barbados sobre o peso de ser celebridade precoce. Disse que era chamado de “viado” e sua irmã de “a virgem do Brasil”. As maldades eram superadas com o apoio dos pais. “Ter alguém para trocar ideia e mostrar que tudo passa, já dá uma aliviada”, diz.
Alerta geral
Bastou Simaria, da dupla sertaneja com a irmã Simone, ser internada devido a tuberculose para dar visibilidade a uma doença que não é mais considerada perigosa, porém é. A cantora está bem, teve alta, ficará um mês de repouso e, na sequência, viajará de férias com a irmã. Neste período, Simone cumprirá os contratos de shows agendados. Sobre a tuberculose, para se ter uma ideia, foi a doença infecciosa provocada por agente patológico que mais matou ano passado, mais que o HIV, segundo a OMS. Que o alerta sirva para redobrar os cuidados.
Como nunca antes
Narjara Turetta deu uma boa virada em sua vida. Está apaixonada, emagreceu entre 15 e 20 quilos, voltou a trabalhar em novela e fez o primeiro ensaio sensual de seus 51 anos de vida. O convite foi do fotógrafo Vinicius Bertoli, também diretor do curta metragem “Em Mim”, que ela protagoniza, e que está em fase de apresentação em festivais. O projeto “Narjara como nunca se viu”, no qual ela aparece de lingerie, é um bom contraponto à imagem da menina raivosa que despontou no seriado “Malu Mulher” (1979).
Um brasileiro em Cannes
Ter o primeiro longa selecionado para uma das sessões especiais do Festival de Cannes é uma vitória e tanto para o youtuber brasileiro Joe Penna — nascido Jônatas de Moura Penna, em Poá, interior de São Paulo. Seu filme “Arctic”, do qual é um dos roteiristas, fala sobre um homem encalhado no Ártico, dividido entre permanecer em seu acampamento ou tentar escapar dali. Penna mora nos Estados Unidos, onde se consagrou como youtuber, mas não teve vida fácil até agora. Porém, com a carreira de cineasta começando de forma tão positiva, tudo pode mudar. “Agora, vai!”, acredita.
Gorda ou magra, tanto faz
Com seus novos personagens, a atriz Charlize Theron e a comediante Amy Schumer mostram que o ideal de perfeição física pode ser um grande inimigo da autoestima de uma mulher. Charlize engordou 23 quilos para interpretar uma mãe de três filhos no longa “Tully”. Ela é tão infeliz com seu corpo quanto a personagem de Amy no filme “Sexy Por Acidente”, a típica magra que não se sente atraente por se considerar fora dos padrões. O primeiro trailer de “Sexy” foi acusado de reforçar estereótipos, mas Amy disse que é o contrário. “Não se trata de como os outros vêem você. Trata-se de como você se vê e quem você é”, diz.
