O AS Vita, clube de Kinshasa, denunciou a fuga de quatro de seus jogadores ao Marrocos, um incidente que se soma a outros episódios polêmicos do futebol da República Democrática do Congo, que vem acumulando problemas nos últimos dias.

Segundo o AS Vita, os atletas escaparam “por Brazzaville, atravessando o rio Congo de canoa”.

Estariam no grupo o meia Padou Bompunga Botuli (que também joga na seleção do país), Nelson Munganga Omba, Francis Kazadi Kasengu e Yannick Bangala Litombo.

O AS Vita lançou um aviso a possíveis clubes interessados nos jogadores: “Todos eles têm contratos válidos com o AS Vita Club, foram tomadas medidas com a Federação (Congolense, a Fecofa) para que as equipes marroquinas tenham que se submeter à regulamentação internacional relativa às transferências”.

Mas esse não é o único problema que sacode o futebol da República Democrática do Congo nestes dias.

Também nesta quarta-feira foi apresentada uma denúncia contra o presidente da Fecofa, Constant Omari, por parte de um ex-candidato à eleição presidencial, o empresário Seth Kikuni, que o acusa de não ter respeitado as cláusulas de um contrato referente aos uniformes dos jogadores.

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A isso se soma a grande decepção da seleção do país na Copa Africana de Nações disputada no Egito (CAN-2019), na qual a equipe foi eliminada nas oitavas de final pelo estreante Madagascar.

No estádio, alguns torcedores irritados agrediram um assessor do ministro dos Esportes de seu país após essa eliminação, como mostra um vídeo.

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