Quatro das cinco atividades de serviços registraram crescimento na passagem de setembro para outubro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, o volume de serviços prestados subiu 1,7% em outubro ante setembro.

O destaque foram os serviços de informação e comunicação, que avançaram 2,6%, acumulando um ganho de 10,0% no período de junho a outubro, após um recuo de 8,8% entre janeiro e maio de 2020. Os serviços de informação e comunicação já estão 2,5% acima do patamar pré-pandemia.

O segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio cresceu 1,5%, o sexto resultado positivo seguido, acumulando um ganho de 22,7% entre maio e outubro, mas ainda precisam avançar 8,8% para retornar ao nível de fevereiro, no pré-pandemia.

Os serviços prestados às famílias avançaram 4,6% em outubro ante setembro, a terceira taxa positiva seguida. Em seis meses, o setor acumulou um avanço de 80,4%, mas ainda precisa crescer 47,6% para retornar ao patamar de fevereiro.

Os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 0,8% em outubro ante setembro e ainda precisam avançar 12,8% para retornar ao pré-pandemia. Os serviços profissionais, administrativos e complementares chegaram a um ganho de 5,9% no período de junho a outubro, após retração de 17,4% verificada entre fevereiro e maio.

O único resultado negativo do mês ficou com o setor de outros serviços, queda de 3,5% em outubro ante setembro, devolvendo parte do ganho de 19,2% acumulado nos últimos quatro meses. O segmento de outros serviços está 1,5% acima do patamar pré-pandemia.

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Comparação interanual

Três das cinco atividades de serviços registraram perdas em outubro em relação a outubro de 2019, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços. O volume do setor de serviços recuou 7,4%, a oitava taxa negativa consecutiva. Apenas 35,5% dos 166 tipos de serviços investigados registraram crescimento.

As quedas ocorreram nos serviços profissionais, administrativos e complementares (-13,5%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-8,2%) e serviços prestados às famílias (-30,2%).

A única contribuição positiva no mês foi do segmento de outros serviços (8,7%), impulsionado pelo aumento de receita das empresas de administração de bolsas e mercados de balcão organizados; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial; corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; corretoras de títulos e valores mobiliários; e administração de fundos por contrato ou comissão.

Os serviços de informação e comunicação mostraram estabilidade (0,0%) ante outubro de 2019. Houve avanços nas receitas de empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet, mas perdas nos segmentos de telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; edição integrada à impressão de livros; operadoras de TV por assinatura por satélite; e atividades de exibição cinematográfica.


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