Até a semana passada, tudo indicava que a reforma tributária estava “madura” no Congresso para ser votada até o final do ano. Mas, desde que o governo enviou à Câmara o projeto da reforma administrativa, esse quadro mudou.

Agora, os parlamentares admitem que antes da tributária devem votar a administrativa, por entenderem que o País precisa, primeiro, estabelecer qual será o tamanho do Estado e qual volume de tributos será necessário para bancar as despesas públicas com o funcionalismo.

É aquela velha história: o que vem primeiro, o ovo ou a galinha? Neste caso, eles acreditam que a reforma tributária vai acabar ficando para depois, para o início de 2021.

Discórdia

Afinal, a reforma tributária está dividindo os governadores. Os do Nordeste querem um quinhão maior das receitas da nova CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Desejam criar um fundo para o desenvolvimento regional, de R$ 480 bilhões, motivando, inclusive, a desavença entre Guedes e Maia.