O lifting facial é um procedimento estético que tem como objetivo tratar o excesso de pele no rosto e pescoço. A técnica pode ser feita com ou sem cirurgia e geralmente é recomendada para pessoas com mais de 40 anos.

O que é o procedimento?

O lifting facial cirúrgico deve ser realizado em um ambiente hospitalar com cirurgiões plásticos treinados. “Pelo fato de abrir a pele com bisturi, pode deixar cicatriz”, explica a dermatologista Larissa Oliveira, que atua na Clínica Les Peaux, no Rio de Janeiro, à IstoÉ.

Esse procedimento um pouco mais invasivo só pode ser feito quando houver um excesso de pele. “Caso a flacidez seja considerada leve ou moderada, é recomendado o lifting facial não cirúrgico, no qual é utilizado fios de sustentação absorvíveis para tratar a flacidez e estimular o colágeno na face e pescoço”,  acrescenta Larissa.

A técnica não cirúrgica é realizada em clínicas que tenham Centro de Terapia Intensiva (CTI) para atender possíveis intercorrências.

A dermatologista ressalta que a procura por esse tipo de intervenção teve um aumento durante a pandemia de Covid-19, pois os “incômodos estéticos ficaram mais evidentes por conta de videoconferência, uso de câmera frontal e selfies”.

Para realizar o lifting facial, o profissional precisa analisar o histórico médico do paciente para saber se ele possui alguma comorbidade (doenças prévias), diabetes, hipertensão, trombose e doença autoimune.

Vale informar que em ambos os casos há risco de intercorrências. “O lifting cirúrgico pode causar sensibilidade, alterações motoras por lesões nervosas, alergia a anestesia e infecção no pós. Já o não cirúrgico tem menor risco, mas, mesmo assim, pode haver infecção se não foi realizado em um ambiente esterilizado”, finaliza.