O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta segunda-feira, 26, que democracias de todo o mundo vivem uma ‘expiação’ em razão de um populismo marcado por desinformação e radicalização política.

“Disso tudo resulta que recalques em estágio de latência passam à condição de comportamentos políticos de cunho autocrático. Atores e setores resistentes ao projeto do constitucionalismo moderno se descobrem livres de qualquer pudor para expressar aversão à liberdade e à igualdade, vetores que tão caracteristicamente definem aquele”, afirmou durante a abertura do XI Fórum Jurídico de Lisboa.

O evento é realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que tem o decano do STF como sócio-fundador.

O evento conta com a presença de ministros, governadores e deputados – entre eles Flávio Dino, ministro da Justiça, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Arthur Lira, presidente da Câmara.

Durante seu discurso, Gilmar também criticou ”quadrilhas digitais’, que, segundo ele, dão um tom diferenciado para o ‘novo populismo’.