Os seis integrantes de uma quadrilha que explodiu um caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal na rodoviária de Queluz, interior de São Paulo, em fevereiro de 2016, foram condenados a 30 anos e seis meses de reclusão, além de um ano de detenção e multa. A sentença, divulgada nesta terça-feira, 6, foi dada pela juíza Tatiana Cardoso de Freitas, da Justiça Federal de Guaratinguetá.

Os réus foram condenados pelos crimes de furto qualificado, explosão, formação de quadrilha armada, posse de arma sem identificação e receptação, além de outros crimes.

Os seis condenados – Danilo Martins, Francisco Osório Filho, Raphael Arantes de Oliveira, Bruno Diego dos Santos, Willian da Silva Santos e Jéssica Fernanda Gonzales – formavam com Wesley Jean da Silva, que está foragido e ainda responde ao processo à revelia, uma quadrilha armada suspeita de ataques a caixas eletrônicos e agências bancárias entre o fim de 2015 e início de 2016.

No dia 21 de fevereiro, o grupo explodiu o caixa automático da CEF no terminal rodoviário de Queluz e fugiu levando R$ 113,7 mil. Os criminosos fizeram disparos para assustar os moradores.

A quadrilha foi presa em São José dos Campos, na mesma região, no interior de duas casas. Com o bando foram apreendidos um fuzil e outras armas, munição, explosivos e cerca de R$ 80 mil em dinheiro – algumas cédulas estavam manchadas com tinta vermelha, usada pelo dispositivo de segurança do caixa eletrônico. À chegada dos policiais, Wesley também foi rendido e algemado, mas conseguiu fugir e não foi localizado. Ele responde pelas mesmas acusações em outro processo por não estar preso como os demais réus.

As defesas de Danilo, Francisco, Bruno Diego e Jéssica informaram que vão entrar com recursos. A reportagem não conseguiu contato com os defensores de Willian e Raphael.

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