Uma quadrilha trocou tiros por mais de duas horas com a polícia no início da madrugada desta terça-feira (1º) em Criciúma, em Santa Catarina, após um assalto em uma agência da Caixa. As informações são da TV Globo e do G1.

Moradores da cidade registraram um intenso tiroteio em vídeos postados nas redes sociais. A Polícia Militar informou que se trata de assalto a agências bancárias e que ao menos um policial e um vigilante ficaram feridos.

Em publicações nas redes sociais é possível ver que pessoas foram feitas de reféns ao serem abordadas nas ruas pelos criminosos. O tiroteio começou por volta da meia-noite.

https://twitter.com/MarceloBinatti4/status/1333642195950329857

https://twitter.com/dunortenosul/status/1333628311461892097

A PM informou que o grupo de criminosos incendiou o túnel na cidade de Tubarão, que dá acesso a Criciúma, para tentar impedir que reforços policiais chegassem ao local. Um batalhão da PM também foi atacado e pelo menos um carro da polícia foi incendiado.

Segundo o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, do 9ª Batalhão da Polícia Militar (9º BPM), policias de Araranguá, Tubarão e Içara estão se deslocando para a cidade.

“Uma quadrilha do crime organizado, que é especializada em assalto a banco. A gente chama de modalidade novo cangaço. Eles fazem assalto simultâneo, atacam quarteis, como atacaram no batalhão também”, disse o tenente.

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), pediu para que os moradores da cidade permaneçam em suas casas.

“A cidade neste momento tá sitiada. São criminosos aí muito bem preparados. Certamente vieram de outros estados da federação. Recomenda-se que você fique em casa”, disse.

Os suspeitos abandonaram pelo menos um malote de dinheiro após os ataques. Peritos estão nas ruas averiguando a suspeita de abandono de materiais explosivos.

Em entrevista à Globonews, o prefeito Clésio Salvaro informou que os reféns foram liberados, e que eles eram funcionários do município que realizavam a pintura de faixas na cidade. Ele também disse que os bandidos fugiram em um comboio com entre 8 e 10 veículos.