O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a instauração da lei marcial nos quatro territórios ucranianos que Moscou afirma ter anexado em setembro: Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia.

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Putin anunciou a medida em uma reunião de seu Conselho de Segurança exibida pela televisão.

O Kremlin publicou em seguida um decreto que confirma a entrada em vigor da lei marcial nos quatro territórios a partir de quinta-feira (20).

“Assinei um decreto para introduzir a lei marcial nestas quatro entidades da Federação da Rússia”, afirmou Putin na reunião do Conselho Nacional de Segurança. Moscou anunciou a anexação das regiões após referendos organizados no fim de setembro e condenados pela comunidade internacional.

O presidente russo fez a revelação da lei marcial em um momento de avanço das tropas ucranianas nos territórios controlados por Moscou.

“O regime de Kiev se nega a reconhecer a vontade da população, rejeita qualquer proposta de negociação, os disparos continuam e há civis morrendo”, afirmou o chefe de Estado russo, de 70 anos.

Putin também acusou a Ucrânia de recorrer a “métodos terroristas”. “Estão enviando grupos de sabotadores ao nosso território”, disse.

Ele afirmou que Moscou impediu outros ataques depois do registrado na ponte da Crimeia, “incluindo um contra nossa instalações de energia nuclear”.

A lei marcial russa permite reforçar o exército, aplicar toques de recolher, limitar deslocamentos, impor a censura militar nas telecomunicações, proibir reuniões públicas e deter estrangeiros, entre outras medidas.

De acordo com o decreto, o governo russo deve apresentar no prazo de três dias as medidas concretas que serão aplicadas nestes territórios.

O decreto também determina um reforço da segurança em outros territórios russos e coloca em “regime de reação de nível médio” a península da Crimeia, anexada em 2014, assim como as regiões de Krasnodar, Belgorod, Briansk, Voronezh, Kursk e Rostov, todas próximas da Ucrânia.

Este regime permite a transferência de moradores para “zonas seguras”, a introdução de postos de controle nas entradas e saídas das regiões, assim como um reforço da segurança das infraestruturas.

No distrito federal central, onde fica Moscou, também é instaurado um regime de “alerta reforçado”, segundo um decreto.

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