A cúpula do Partido dos Trabalhadores assegura que as resistências – principalmente da ala esquerdista radical – à possível aliança entre o ex-presidente Lula da Silva e o agora ex-tucano Geraldo Alckmin foram superadas internamente.

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Independentemente do partido ao qual Alckmin decidir se filiar – PSB ou PSD – a chapa terá o apoio do PT de Norte a Sul. Sobre as trocas de acusações entre Lula e Alckmin anos atrás – durante a campanha de 2006, principalmente – a posição dos petistas agora é de “conciliação”, palavra muito usada nas últimas reuniões dos caciques do partido.

A priori, até semanas atrás, Alckmin era tido como potencial candidato do PSD ao Governo de São Paulo – o que não está descartado, ainda, pelas conversas que Gilberto Kassab, controlador do partido, tem tido com aliados. A próximos, Kassab repete que Alckmin é seu candidato ao Governo dentro ou fora do PSD.

Um novo encontro acontecerá nos próximos dias, entre o ex-presidente e o ex-governador, costurado pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também atua, agora, para consolidar a eventual chapa Lula/Alckmin.