Com a maior bancada na Câmara de São Paulo a partir de 2025, com oito vereadores eleitos, o Partido dos Trabalhadores (PT) quer unir forças com partidos de centro-esquerda na Casa e pretende buscar parceria com o prefeito eleito no pleito marcado para o dia 27 de outubro — mesmo que as urnas indiquem a vitória de Ricardo Nunes (MDB).

As 55 cadeiras da Casa Legislativa serão divididas entre 13 partidos. São eles: PT (8); MDB, União Brasil e PL (7 cada); PSOL e Podemos (6 cada); PP (4); PSD (3); PSB e Republicanos (2 cada); Novo, PV e Rede (1 cada).

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Ao site IstoÉ, Senival Moura, líder do partido na Câmara Municipal de São Paulo, classificou o bom resultado na capital paulista como resultado da luta e organização do partido em montar uma chapa com bons nomes a vereadores.

“Era uma disputa bem acirrada, porque todos os 48 concorrentes da legenda tinham condições de ganhar, visto que o PT tem uma militância muito bem preparada”, destacou.

Em relação aos possíveis desafios dos próximos quatro anos, Senival ressaltou que o primeiro deles é garantir a vitória de Guilherme Boulos no segundo turno, pois assim “a bancada do PT e os outros companheiros irão fazer todo o esforço necessário para garantir que ele tenha condições de fazer um bom governo na cidade de São Paulo, pois esse é o papel dos parlamentares”.

Apesar da aposta no psolista, o vereador, que iniciará em janeiro do ano que vem seu terceiro mandato seguido na Casa, destacou que pretende fazer o mesmo caso Ricardo Nunes (MDB) seja reeleito. “Iremos lutar com a mesma determinação e vontade a fim de garantir o melhor para a cidade”, concluiu.