O PSOL aprovou, neste sábado, 8, novas regras para a distribuição do Fundo Eleitoral. Agora, o partido passa a adotar cálculo maior para mulheres, negros, indígenas, quilombolas, LGBTs e pessoas com deficiência.

Mulheres receberão 30% a mais; negros e negras, 50%; indígenas, quilombolas e LGBT, 15%; e pessoas com deficiência-PCD, 10%. Os porcentuais são ainda acumulativos, ou seja, uma candidata a vereadora negra poderá receber 80% a mais que um candidato homem. A porcentagem dos recursos para vereadores será calculada de acordo com a candidatura de um homem branco na mesma “faixa de prioridade”. Esta é uma classificação adotada pela legenda para candidatos com maior potencial eleitoral e visibilidade, por exemplo.

A sigla receberá, neste ano, R$ 40 milhões para o fundo de campanhas. A distribuição foi definida em reunião do Diretório Nacional neste sábado.

“Pretendemos não só incentivar as candidaturas de mulheres, indo muito além do que determina o TSE, mas também de outros grupos que historicamente estão em desvantagem na política brasileira”, disse Juliano Medeiros, presidente do PSOL.

Até então, valiam na legenda as normas estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE): reserva de 30% do total de recursos para mulheres.

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