O psicólogo Fabrício Buim afirmou que matou a enteada, de nove anos, 20 dias após matar a esposa. O criminoso cometeu o assassinato com a ajuda da outra enteada, de 16 anos, com quem tinha um caso.

Quando os corpos das vítimas foram localizados no quintal onde a família morava, em Pompeia, no interior de São Paulo, o homem fugiu para o Mato Grosso do Sul e deixou sua cúmplice na residência.

Em sua rota de fuga, Fabrício se instalou primeiramente em Bataguassu, onde sacou o seguro de vida da primeira esposa que morreu de câncer. Na sequência, Buim foi para Campo Grande, onde foi reconhecido enquanto trabalhava como ajudante de pedreiro.

Ao chegar na delegacia de São Paulo, o acusado contou duas versões para o delegado. Na primeira, ele disse que havia matado a esposa e a adolescente seria a responsável pela morte da irmã, depois, ele voltou atrás e assumiu os dois crimes.

Conforme apontado pela Record TV, o delegado revelou que a vítima, de nove anos, foi morta cerca de 20 dias depois da matriarca, porque perguntava o tempo todo sobre a mãe. A jovem ainda estaria “atrapalhando” o relacionamento de Fabrício e da adolescente. A ideia de matar a criança teria partido da irmã mais velha.

Fabrício também contou que mantinha um relacionamento com a adolescente desde quando ela tinha 15 anos. Os encontros entre a dupla aconteciam quando a mãe saía para trabalhar.

O criminoso foi encaminhado a um presídio e a adolescente está na Fundação casa de Araçatuba, em São Paulo. O homem foi indiciado por homicídio triplamente qualificado.