Ao participar do primeiro episódio do programa “Angélica: 50 & Tanto”, do Globoplay, Sandy, 40, fez uma revelação que deixou todos de boca a aberta. Na atração comandada por Angélica, 49, a cantora contou que não se acha bonita sem maquiagem.

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“Vejo vocês postando fotos sem filtro e não consigo fazer isso. Não me sinto à vontade que as pessoas me vejam nua e crua. Eu não ando sem maquiagem. Em casa, depende. Eu não me acho bonita e não me sinto confortável”, disse Sandy.

“Com essa coisa dos filtros, do padrão de beleza, a gente só vê os outros como eles querem se mostrar. São raras das pessoas que se colocam tão naturais. Cresci me vendo assim, maquiada, arrumada. Minha cara é aquela, é essa que as pessoas veem pronta. Quando me vejo sem nada, não é minha cara. Estou desacostumada da minha cara normal, lavada”, completou.

Sandy tem distorção de imagem?

Em conversa com IstoÉ Gente, o psicólogo Alexander Bez, que é especialista em relacionamentos, ansiedade e síndrome do pânico, explicou se Sandy sofre com a distorção da sua própria imagem. Entenda!

“A importância da maquiagem não se limita ao aspecto externo; ela está intrinsicamente ligada às demandas da exposição pública, influenciando e moldando a personalidade dessas mulheres. Devido a essa condição inerente, a maquiagem se torna indispensável e inseparável na construção de suas vidas”, começa o profissional.

“É crucial lembrar que as estruturas mentais são individuais, guiando as dinâmicas psicológicas de nossas ações cotidianas. No caso específico de Sandy, afirmar que sua beleza ou a busca por uma aparência bela é resultado de pressões externas ou de uma deficiência de autoestima se torna praticamente impossível, especialmente porque ela possui um diferencial artístico inato”.

Autoestima

“Por outro lado, há uma máxima na psicologia que sugere que manter uma autoestima equilibrada envolve cuidar da aparência, o que inclui estar sempre arrumada e maquiada. Para muitas mulheres, essa prática contribui para uma sensação positiva em relação a si mesmas, tornando-se uma expressão natural de sua identidade adquirida artisticamente. Se a mulher está feliz com essa abordagem, críticas externas tornam-se irrelevantes, pois o que importa é o seu bem-estar”, destaca Alexander Bez.

“A primeira consideração a ser feita é em relação à “beleza adquirida artisticamente”, que se refere à profissão exercida desde a infância, aos 6 anos. Nesse caso, não há distorção de imagem para a pessoa em questão. Além disso, não são evidenciados quaisquer transtornos relacionados à sua percepção de imagem. Caso, em algum momento, ela não se considere bela, isso pode ser atribuído ao fato de ter se acostumado desde cedo a essa condição. A sensação de desconforto em relação à própria aparência é considerada normal para ela, não sendo possível atribuir algum transtorno psicológico específico a esse sentimento.”