Em uma reunião realizada entre líderes da Executiva Nacional, ficou decidido que o PSDB será oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em comunicado, o partido afirmou que dará “início a discussão sobre a prática de crimes de responsabilidade pelo presidente da República”.

Bruno Araújo, presidente do PSDB, já havia dito que iria discutir o apoio à eventual abertura do processo de impeachment do chefe do Executivo. A conversa, contudo, ficará restrita, pelo menos por enquanto, às discussões internas.

“O PSDB repudia as atitudes antidemocráticas e irresponsáveis adotadas pelo presidente da República em manifestações pelo Dia da Independência. Ao mesmo tempo, conclama as forças de centro para que se unam numa postura de oposição a este projeto autoritário de poder e para evitar a volta do modelo político econômico petista também responsável pela profunda crise que enfrentamos”, informa o comunicado do partido.

O governador de São Paulo João Doria, e o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leita, devem apoiar um eventual impeachment. Reservadamente, dirigentes do PSDB alegam que o pedido pode sofrer resistência dentro do Congresso, já que parte dos 33 deputados temem sofrer represália na liberação de emendas.