A província canadense de Saskatchewan anunciou nesta terça-feira (8) o levantamento de todas as restrições relacionadas com a covid-19, incluindo o uso de máscaras e a exigência de vacinação dentro dos restaurantes, enquanto os caminhoneiros continuam ocupando Ottawa com pedidos semelhantes.

Espera-se que a província de Alberta siga o mesmo caminho em breve, apesar da oposição do setor médico, enquanto o Quebec anunciou que colocaria em prática o afrouxamento das restrições.

A maioria das medidas aplicadas em Saskatchewan, derivadas do surto da variante delta pelo Canadá, serão suspensas à meia-noite de domingo.

Até o final de fevereiro, algumas exigências serão mantidas, como uso de máscaras em salas fechadas e quarentena para quem testar positivo para covid-19.

“Esta política seguiu seu curso”, disse o primeiro-ministro de Saskatchewan, Scott Moe, em entrevista coletiva.

O responsável indicou que, como mais de 80% da população de Saskatchewan recebeu duas doses da vacina e cerca de metade recebeu a dose de reforço, chegou o momento de tratar a covid-19 como um fenômeno endêmico.

O primeiro-ministro de Alberta, Jason Kenney, propôs diminuir gradualmente as restrições em fases em sua província. Ele fornecerá mais detalhes ainda esta semana.

Enquanto isso, seu homólogo do Quebec, François Legault, anunciou nesta terça-feira que o levantamento das medidas restritivas contra a covid-19 ocorrerá em meados de março.

“Precisaremos aprender a conviver com o vírus. Talvez haja uma sexta onda eventualmente, mas teremos que conviver com a doença”, antecipou Legault.

Moe contraiu o vírus no mês passado e apoiou o comboio de caminhoneiros que foi a Ottawa para pedir a isenção dos requisitos de vacinação para viajantes entre o Canadá e os Estados Unidos.

Na semana passada, o primeiro-ministro de Saskatchewan disse em um vídeo dirigido aos canadenses que “era hora” de recuperar a liberdade e “fazer a vida voltar ao normal”.