ARQUIVO  Meire Poza, na foto, denunciou Youssef e outros operadores
ARQUIVO Meire Poza, na foto, denunciou Youssef e outros operadores (Crédito:ED FERREIRA/ESTADÃO)

Laudo obtido, com exclusividade por ISTOÉ, aponta que o incêndio no escritório da contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, pode ter sido criminoso. Ela é responsável por entregar à Polícia Federal caixas de documentos que levaram os principais operadores dos desvios na Petrobras à prisão. A perícia, de 85 páginas, foi pedida pela Polícia Civil de São Paulo ao Instituto de Criminalística após o fogo destruir parte do prédio de dois andares na capital paulista na noite da quinta-feira 31 de março. As análises dos peritos indicam que o incêndio deve ter começado em uma sala destinada a guardar documentos. No local, diz o laudo, “não foram encontrados materiais suscetíveis à combustão espontânea” nem “substâncias passíveis de reagir entre si”. Com exceção da hipótese de um curto circuito, apenas outras duas razões justificariam o fogo. Alguém poderia, intencionalmente ou não, ter colocado algo inflamável, como uma bituca de cigarro acessa, em contato com algo combustível que se encontrava no escritório. Ou, então, simplesmente ateado fogo.


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